O Progresso

quinta-feira, 28 de julho de 2011

A Crise dos Pensamentos Gordinhos

Às vezes me pego pensando nas coisas que eu tive que abandonar para cumprir a minha meta. Freqüentemente, no meu diálogo interior, eu pergunto: será que eu vou conseguir viver sem isso? Será que vou resistir a todos os happy hours, a todas as festas de aniversários e seus deliciosos quitutes? Será que a cervejinha de sábado a tarde acompanhada de uma deliciosa feijoada ou uma porção de camarão empanado virarão lenda? E o fish and chips do Black Horse? Meu Deus .... quanta coisa boa fora da minha vida!
Estes pensamentos acontecem às vezes, principalmente quando me forço a recusar algo que gostaria de comer, mas como tudo é dual, após passar a crise dos pensamentos gordinhos, penso também que atualmente eu não conseguiria ficar sem a minha malhação matinal, que tenho realizado com muito prazer. Não me imagino sem meus caldinhos noturnos, deliciosos e eficientes. Também não quero ficar sem as minhas calças justinhas, as minhas regatas, os cintos,  e as fotos (que deixo de tirar por vergonha da minha imagem). Penso na piscina do prédio, no verão e na Manu querendo a minha companhia lá. Assim substituo o prazer de comer pelo prazer de ser quem eu idealizei ser. Sem contar no medo de ficar diabética, já que tenho histórico familiar, e no orgulho que sinto da minha mãe, que aos 56 anos é enxuta, saudável e flexível (graças a Yoga), gostaria de ser como ela.
A crise dos pensamentos gordinhos também pode ser um convite a sabotagem. Estou determinada a resistir porque no meu interior o diálogo sobre o bem estar é  mais coerente do que a vontade de me sabotar.
É isso aí, que venham as tentações.... rs. Só assim vou aprender sobre meus limites, minhas prioridades e meus porquês.

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